quinta-feira, 12 de junho de 2025

Apresento-vos a Oreo!


Depois do Skully eu estava muito convicta a não ter mais animais. Custou-me muito tomar a decisão que tivemos de tomar no seu fim de vida, e queria mesmo muito proteger-me a mim, aos miúdos e até ao V. de outra situação semelhante. 

Mas já diz o cliché que é melhor ter tido e perdido do que nunca ter tido, não é? E acho que isso se aplica também ao amor e à companhia de um animal de estimação, que forme parte integrante desta família. 

Assim sendo, devido à saudade e falta que via nos miúdos, principalmente na G., fui maturando a ideia de voltarmos a ter um bebé nesta casa... E a oportunidade surgiu quando a S. mostrou no IG dela, os gatinhos recém-nascidos de uma gata de quem ela cuida. A Oreo e os manos nasceram a 15 de Abril, e ela chegou a nossa casa no dia 2 de Junho. 

Uma bolinha de pelo, com uns olhos tão doces. Não demorámos muito a escolher o nome. Tanto eu como a miúda, não gostamos dos nomes típicos que dão aos bichanos, queríamos algo diferente. Entretanto, ela disse que tinha de ter nome de comida (nota-se que a miúda gosta de comer?). alguém sugeriu "Sushi", mas esse já é muito usado. Logo a seguir, ela sugeriu "Oreo" e todos concordámos. 

Desde que chegou, já se nota diferença nela. Come bem, brinca muito (é uma louca destemida!), já reconhece o som do saco da ração e do seu pratinho. Sabe pedir comida quando tem fome e se possível dorme sempre connosco. Já responde quando a chamamos pelo nome e o brinquedo que a S. lhe comprou quando a deixou aqui, é sem dúvida o seu preferido! 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

mood: escrever para nada dizer

Como assim já estamos em Abril? E eu que queria tanto ter retornado aqui mais vezes, sei lá, nem que fosse para encher este espaço de palha

Escrever o blog é uma forma de forçar a criatividade, meter a cabeça a pensar para além do dia a dia e da mesmice de cada um deles. É trabalho - casa |sabendo que casa também significa trabalho em vários sentidos, neste caso é mesmo trabalho também, daquele que paga as contas|, casa - trabalho,  e daqui não se sai. Planos fazemos muitos, isso sim, mas vamos empurrando cada um deles com a barriga até que das duas uma, ou os atropelamos ou somos atropelados por eles, venha o diabo e escolha. 

Mas, o que é que eu vinha mesmo aqui escrever? Nem sei! Bater com os dedos nas teclas, ver se saia daqui alguma frase bonita, qualquer coisa com sentido que me fizesse pensar no futuro:

- Tão bonito! Fui mesmo eu que escrevi?! 

Como acontece quando leio textos que fiz quando era miúda, e me levam a perguntar, por onde é que ela ficou? Já não escrevo. Já não sei escrever, já não consigo florir palavras de forma a criar uma primavera... estão a ver?! Tudo me parece forçado. 

Olhem, vou mas é costurar... pelo menos isso faço bem, a miúda que eu era deve estar muito frustrada com a escritora que havia nela, mas muito orgulhosa da costureira em que me tornei! É assim, por mais que se queira, não se pode ter ou ser tudo. Pelo menos ainda não desisti. Dizem que o que importa é não desistir, certo? Ou era saber quando desistir? Ai vos deixo, com essa questão!


terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Ano Novo... hábitos velhos

Primeira semana de 2025: checked! Uma pessoa começa cheia de vontade de trocar hábitos que nos incomodam ou que achamos não estarem tão bem, todos os anos (ou quase) lá estou eu com as minhas vontades de mudar, de melhorar de fazer diferente. Na verdade, eu só precisava de mudar uma só coisa: ser disciplinada. Usar os pontos fortes que tenho a meu favor!

Sete dias em 2025... e como me tenho portado? Com um pé no bom caminho e o outro no mau. Mas temos mais uns trezentos e sessenta e tal ainda para concluir mais um ano. Ainda vamos a tempo. 


segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Be Yourself

 


BE YOURSEF!

Ora ai está uma coisa da qual não prescindo: ser eu mesma. E pode que tenha andado um bocadinho perdida nos últimos anos, um bocadinho esquecida da minha essência, mas ela está lá e não quer calar. Cresci, envelheci, amadureci. Já não sou nenhuma menina, embora a raiz de quem sou hoje tenha crescido dessa menina que outrora fui, ela já sabia quem era! Amadureci, mas essa menina de outrora, pede a gritos que não me esqueça dela, nem de tudo o que lhe enchia a alma de alegria e de vida. Posso ter de aprender novos passos de uma dança antiga, porque a agilidade não é a mesma, mas ainda assim, estou pronta para dançar. 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

pensamentos de fim de ano, versão 2024

2024 está por uns dias apenas, agora mesmo é Natal, e com o fim do ano chega-me sempre a necessidade de parar, organizar-me, refletir sobre o meu caminho. Almejar fazer diferente com a perspetiva de um novo ano, um novo recomeço, uma nova oportunidade de fazer melhor. 

Gosto de analisar o que fiz do meu ano, e assentar objetivos para o que ai vem. Se colocar tudo o que aconteceu nestes últimos 12 meses numa balança, com o bom e o mau, acredito que ela pende mais para o primeiro. 

Ora então vejamos... 

- Ofereci a carta de mota ao meu mais que tudo em Janeiro. 

- Fizemos uma viagem a Ronda e arredores. 

- Continuei a trabalhar no Almofariz da Vila, um espaço que tenho como segunda casa, onde somos família. Se bem que uma vai embora em breve, e vou sentir muito, muito, muito a falta dela. 

- Aumentou a procura pelos meus serviços como costureira, aumentando assim também os meus ganhos. 

- Temos finalmente um muro no nossa varanda, e vamos poder usufruir bastante dela em 2025. 

- As obras necessárias para tratar das infiltrações no exterior também já foram feitas. Ficou a faltar dentro de casa, terminar a wc dos miúdos, colocar rodapés e portas nos quartos deles... 

- A miúda entrou numa equipa de vólei e tem imenso jeito para a coisa. Temos tido uma vida social mais agitada graças a ela. 

- Levámos a miúda ao Iberanime, e aproveitámos para visitar um amigo em Santarém. 

- Fizemos passeios de mota, assistimos a concertos, fomos a feiras medievais, jantares com amigos e família. 

- Comprámos um carro novo, porque o dele já estava bem velhinho e a cair aos bocados. Claro que despachei o meu para ele, e fiquei com o novo. 😁

- Fizemos jantares temáticos os quatro, em dias especiais. 

- Pintámos e redecorámos o nosso quarto de casal. 

- Vi muitos arco-irís este ano. 

- Retornei a este cantinho, mesmo que de forma frugal. 

Nem tudo foi borboletas e arco-íris, então:

- Perdemos o nosso gato Skully, o que nos doeu bastante a todos. 

- O miúdo entrou no 2º ciclo e não tem sido fácil para ele. 

- Queríamos ter viajado mais. 

E não me recordo de mais nada que fosse mau ao ponto de marcar o ano, e é por isso que digo que a balança pende (bem) mais para o lado bom. 

Se tivesse que escolher três palavras para 2025, como fiz em anos anteriores, seriam elas:



Focar-me nos meus objetivos, é o maior dos objetivos em si. 
Sou de fácil distração e perco-me em tanto que quero fazer. 


Esta vem de mãos dadas com a anterior, e se me manter focada, sei que posso prosperar no trabalho, no amor, na família, no meu percurso pessoal. 
E obviamente, esta também vem de mãos dadas com a anterior, certo? 


sábado, 28 de setembro de 2024

Skully * 2020 - 2024 *



Fez ontem uma semana que tivemos que nos despedir do Skully. Veio para o nosso lar com cerca de dois meses em Maio de 2020, o mesmo mês que levou o meu pai. E ficou connosco até ao dia 20 de Setembro passado. Viveu quatro anos, metade da sua vida doente, com tratamentos mensais, e ultimamente a qualidade de vida do pobre bichinho estava a diminuir a olhos vistos. Ele, que nunca foi um gato de perder pêlo, estava a perdê-lo às mãos cheias, o seu sistema imunitário estava demasiado fragilizado. Foi uma decisão que tivemos que tomar, que nos custou e que nos partiu o coração. Já não temos um gato na mini casa,  mas ele será sempre O gato da mini casa. Quem mais sentiu esta perda, foi sem dúvida a minha miúda, era muito ligada a ele. 


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

1º dia do 2º ciclo

O mais novo entrou no 2º ciclo. Acho que tenho andado mais nervosa do que ele, pois bem sei que estes começos costumam ser difíceis. É um menino doce, que quer agradar, mas o que me assusta sempre, é o tamanho da sua inocência ao lado dos miúdos da mesma idade. É uma criança sociável, mas nunca teve muitos amigos. 

Será que o protegemos demais? Se calhar, mas dói quando sabemos que ficam tristes, magoados e não podemos fazer nada.  

Hoje não foi um dia fácil para ele. Escola nova, tudo diferente... várias disciplinas, horários aos quais tem de estar atento, vários professores, colegas na maioria novos, e os que já conhecia, não eram os melhores amigos. A turma do 4º ano foi toda separada, e os dois melhores amigos dele, ficaram juntos noutra turma. Quando lhe perguntei como correu o dia, disse-me que ambos o ignoraram, e cá dentro tudo doeu. 

Passou os intervalos de toda a manhã com a irmã e os amigos dela, que estavam pendentes dele, pois já estão no 3º ciclo. O que eu gostava mesmo era que ele se desse com os da sua idade, que se enturmasse e formasse a sua própria tribo. 

Apresento-vos a Oreo!

Depois do Skully  eu estava muito convicta a não ter mais animais. Custou-me muito tomar a decisão que tivemos de tomar no seu fim de vida, ...